Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add filters








Year range
1.
Saúde Soc ; 33(1): e210034pt, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1551053

ABSTRACT

Resumo Este estudo teve como objetivo comparar padrões de mortalidade por câncer entre os imigrantes colombianos nos EUA e colombianos em sua terra natal. Dados de 2008 a 2012 foram coletados, e foram calculadas taxas de mortalidade por câncer de colombianos residindo em seu país natal e colombianos residindo em Califórnia, Flórida e Nova York, bem como taxas específicas de mortalidade por idade e sexo por cada 100.000 pessoas. Para comparar as duas populações, tanto antes como após a correção pela escolaridade, as razões de taxas de mortalidade (MRR) foram estimadas por modelo de regressão binomial negativa. Foi descoberto que colombianos em sua terra natal apresentam taxas de mortalidade por câncer mais altas quando comparados aos que residem nos EUA (MRR masculino 1,4 (IC 95%: 1,2-1,5), MRR feminino 1,5 (IC 95%: 1,3-1,7)). Essas diferenças persistem para a maioria dos tipos de câncer, mesmo após correção pela escolaridade. Os colombianos em sua terra natal apresentaram taxa de mortalidade por câncer gástrico (MRR masculino 2,6; feminino 2,8) e cervical (MRR 5,0) significativamente mais alta em comparação com os que residem nos EUA. As desigualdades educacionais na mortalidade por câncer foram mais acentuadas para aqueles que moram em sua terra natal. A menor taxa de mortalidade por câncer observada entre os colombianos nos EUA, porém, não pode ser atribuída às diferenças de escolaridade, um indicador de status socioeconômico. Em vez disso, provavelmente ocorre devido à maior acessibilidade aos serviços de saúde preventivos e curativos nos EUA.


Abstract We aim to compare cancer mortality rates of USA Colombian migrants (USA Colombians) to Colombians in their country of origin (CO Colombians). Using Colombian national mortality data and data on cancer deaths among Colombians residing in the states of California, Florida, and New York (USA Colombians) for the period 2008-2012, we estimated sex-specific and age-standardized mortality rates (ASMR), expressed per 100,000 persons. For comparisons between the two populations before and after adjustment for educational level, negative binomial regression models were used to compute Mortality Rate Ratios (MRR). CO Colombians had higher cancer mortality rates compared with USA Colombians (male MRR 1.4 [95%CI: 1.2-1.5], female MRR 1.5 [95%CI: 1.3-1.7]). These differences persisted for most cancers even after adjustment for education. CO Colombians had significantly higher mortality from gastric (MRR 2.6 in males and 2.8 in females) and cervical cancer (MRR 5.0) compared with US Colombians. Educational inequalities in cancer mortality were more pronounced among CO Colombians than among USA Colombians. Lower cancer mortality observed among USA Colombians cannot be attributed to differences in education, an indicator of socio-economic status. Rather, it is likely due to better access to preventive and curative healthcare in the USA.

2.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 38, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1450403

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze inequalities in incidence, mortality, and estimated survival for neoplasms in men according to social vulnerability. METHODS Analysis of cases and deaths of all neoplasms and the five most common in men aged 30 years or older in the city of Campinas (SP), between 2010 and 2014, using data from the Population-Based Cancer Registry (RCBP) and the Mortality Information System (SIM). The areas of residence were grouped into five social vulnerability strata (SVS) using São Paulo Social Vulnerability Index. For each SVS, age-standardized incidence and mortality rates were calculated. A five-year survival proxy was calculated by complementing the ratio of the mortality rate to the incidence rate. Inequalities between strata were measured by the ratios between rates, the relative inequality index (RII) and the angular inequality index (AII). RESULTS RII revealed that the incidence of all neoplasms (0.66, 95%CI 0.62-0.69) and colorectal and lung cancers were lower among the most socially vulnerable, who presented a higher incidence of stomach and oral cavity cancer. Mortality rates for stomach, oral cavity, prostate and all types of cancer were higher in the most vulnerable segments, with no differences in mortality for colorectal and lung cancer. Survival was lower in the most social vulnerable stratum for all types of cancer studied. AII showed excess cases in the least vulnerable and deaths in the most vulnerable. Social inequalities were different depending on the tumor location and the indicator analyzed. CONCLUSION There is a trend of reversal of inequalities between incidence-mortality and incidence-survival, and the most social vulnerable segment presents lower survival rates for the types of cancer, pointing to the existence of inequality in access to early diagnosis and effective and timely treatment.


RESUMO OBJETIVO Analisar as desigualdades segundo a vulnerabilidade social na incidência, mortalidade e estimativa de sobrevida de neoplasias no sexo masculino. MÉTODOS Foram analisados os casos e as mortes do total de neoplasias e das cinco mais incidentes em homens com 30 anos ou mais no município de Campinas (SP), entre 2010 e 2014, utilizando dados do Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). As áreas de residência foram agrupadas em cinco estratos de vulnerabilidade social (EVS) utilizando o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social. Para cada EVS, foram calculadas as taxas de incidência e de mortalidade padronizadas por idade. Um proxy de sobrevida em cinco anos foi calculado pelo complemento da razão da taxa de mortalidade pela taxa de incidência. As desigualdades entre os estratos foram mensuradas pelas razões entre taxas, pelo índice relativo de desigualdade (IRD) e pelo índice angular de desigualdade. RESULTADOS O IRD revelou que a incidência do total de neoplasias (0,66, IC95% 0,62-0,69) e dos cânceres colorretal e de pulmão foram menores entre os socialmente mais vulneráveis, que apresentaram maior incidência dos cânceres de estômago e da cavidade oral. As taxas de mortalidade por câncer de estômago, cavidade oral, próstata e por todas as neoplasias foram superiores nos segmentos mais vulneráveis, sem diferenças na mortalidade por câncer colorretal e de pulmão. A sobrevida foi menor no estrato de maior vulnerabilidade social para todos os cânceres estudados. O índice angular de desigualdade (IAD) mostrou o excesso de casos nos menos vulneráveis e de óbitos nos mais vulneráveis. As desigualdades sociais revelaram-se distintas conforme a localização do tumor e o indicador analisado. CONCLUSÃO Constata-se uma tendência de inversão das desigualdades entre incidência e mortalidade e sobrevida, sendo esta última desfavorável ao segmento de maior vulnerabilidade social para os tipos de câncer, apontando a existência de inequidade no acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento efetivo e oportuno.


Subject(s)
Humans , Male , Socioeconomic Factors , Survival , Mortality , Health Status Disparities , Men , Neoplasms/epidemiology
3.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 84, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1522860

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE Considering the published evidence on the impact of recent economic crises and the implementation of fiscal austerity policies in Brazil on various health indicators, this study aims to analyze how the trend and socio-spatial inequality of infant mortality behaved in the municipality of São Paulo from 2006 to 2019. METHODS This is an ecological study with a temporal trend analysis that was developed in municipality of São Paulo, using three residence area strata differentiated according to their social vulnerability following the 2010 São Paulo Social Vulnerability Index. Infant mortality rate, as well as neonatal, and post-neonatal mortality rates, were calculated for each social vulnerability stratum, each year in the period, and for the first and last three triennia. Temporal trends were analyzed by the Prais-Winsten regression model and inequality magnitude, by rate ratios. RESULTS We found a decline in infant mortality rate and its components from 2006 to 2015, greater in the stratum with low social vulnerability and in the post-neonatal period when compared to the neonatal one. This decline ended in 2015, stagnating in the next period (2016-2019). Our analysis of infant mortality inequality across social vulnerability stratum showed a significant increase from the initial to the final triennia in the analyzed period; rate ratios increased from 1.36 to 1.48 in the high stratum (compared to the low social vulnerability stratum), and from 1.19 to 1.32 between the medium and low social vulnerability strata. CONCLUSIONS The observed stagnation of infant mortality rate decline in 2015 and the increase in socio-spatial inequality point to the urgent need to reformulate current public policies to reverse this situation and reduce inequalities in the risk of infant death.


RESUMO OBJETIVO Considerando as evidências publicadas sobre o impacto de crises econômicas e da implementação de políticas de austeridade fiscal em vários indicadores de saúde, e a ocorrência recente desses eventos no Brasil, o objetivo deste estudo foi analisar o comportamento da tendência e da desigualdade socioespacial da mortalidade infantil no município de São Paulo, entre 2006 e 2019. MÉTODOS Trata-se de estudo ecológico de análise de tendência temporal, desenvolvido no município de São Paulo e em três estratos de áreas de residência, diferenciadas segundo nível de vulnerabilidade social, a partir do Índice Paulista de Vulnerabilidade Social de 2010. Calcularam-se as taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal para cada um dos estratos de vulnerabilidade social, para cada ano do período e para o primeiro e o último triênios. A tendência temporal foi analisada com o modelo de regressão de Prais-Winsten e a magnitude da desigualdade avaliada pelas razões de taxas. RESULTADOS O declínio das taxas de mortalidade infantil e de seus componentes, observado entre 2006 e 2015, que foi mais elevado no estrato de baixa vulnerabilidade social e no período pós-neonatal em comparação ao neonatal, foi interrompido em 2015, com estagnação das taxas no período subsequente (2016-2019). A análise da desigualdade da mortalidade infantil entre os estratos de vulnerabilidade social revelou aumento significativo entre os triênios inicial e final do período analisado; as razões de taxas cresceram de 1,36 para 1,48 entre o estrato de alta em relação ao de baixa vulnerabilidade social e de 1,19 para 1,32 entre o de média e de baixa vulnerabilidade social. CONCLUSÕES O estancamento do declínio da taxas de mortalidade infantil em 2015 e o aumento da desigualdade socioespacial observados apontam para a necessidade premente de reformulação das políticas públicas vigentes para reversão desse quadro, visando reduzir a iniquidade presente no risco de morte infantil.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Socioeconomic Factors , Infant Mortality , Social Vulnerability , Time Factors , Brazil/epidemiology
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(1): e00031721, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1355996

ABSTRACT

We aim to describe the role of educational inequalities, for sex and age groups, in adult tuberculosis (TB) mortality in Colombia, 1999-2017. We linked mortality data to data estimation of the national population based on censuses and surveys to obtain primary, secondary, and tertiary adult (25+ years of age) age-standardized mortality rates (ASMR) by educational level. Thus, a population-based study was conducted using national secondary mortality data between 1999 and 2017. Tuberculosis age-standardized mortality rates were calculated separately by educational level, sex, and age groups, using Poisson regression models. Educational relative inequalities in adult mortality were evaluated by calculating the rate ratio, and the relative index of inequality (RII). Trends and joinpoints were evaluated by annual percentage change (APC). We found that, out of the 19,720 TB deaths reported, 69% occurred in men, and 45% in older adults (men and women, aged 65+). Men presented higher TB mortality rates than women (ASMR men = 7.1/100,000 inhabitants, ASMR women = 2.7/100,000 inhabitants). As mortality was consistently higher in the lowest educational level for both sexes and all age groups, inequalities in TB mortality were found to be high (RII = 9.7 and 13.4 among men and women, respectively) and growing at an annual rate of 8% and 1%. High and increasing inequalities, regarding educational level, in TB mortality in Colombia suggest the need to comprehensively address strategies for reducing TB by considering social determinants and including health education strategies throughout the country.


Pretendemos describir el papel de las inequidades educacionales, según sexo y grupos de edad, en la mortalidad de adultos por tuberculosis (TB) en Colombia, 1999-2017. Relacionamos datos de mortalidad con la estimación de datos de la población nacional, basada en censos y encuestas, con el fin de obtener las tasas de mortalidad primarias, secundarias, y terciarias de adultos (25+ años) estandarizadas por edad, según el nivel educativo. Se realizó un estudio basado en población, usando datos de mortalidad nacional secundaria entre 1999 y 2017. Las tasas de mortalidad por tuberculosis estandarizadas por edad (ASMR), fueron calculadas separadamente por nivel educacional, sexo, y grupos de edad, usando modelos de regresión de Poisson. Las inequidades educacionales relacionadas con la mortalidad en adultos fueron evaluadas calculando el cociente de tasas, y el índice de inequidad relacionado (RII). Se evaluaron tendencias y joinpoints mediante la variación porcentual anual (APC). Se descubrió que, de las 19.720 muertes informadas por TB, un 69% se produjeron en hombres, y un 45% en hombres y mujeres adultos mayores (65+). Los hombres presentaron tasas de mortalidad más altas por TB que las mujeres (ASMR hombres = 7,1/100.000 habitantes, ASMR mujeres = 2,7/100.000 habitantes). Asimismo, la mortalidad fue consistentemente más alta en los niveles educacionales más bajos y ambos sexos, además en todos los grupos de edad existieron inequidades altas en la mortalidad por TB (RII = 9,7 y 13,4 entre hombres y mujeres, respectivamente) y creciendo a una tasa anual de un 8% y 1%. Las altas y crecientes inequidades por nivel educacional en la mortalidad por TB en Colombia apuntan la necesidad de dirigir estrategias que reduzcan la TB ampliamente, tomando en consideración determinantes sociales e incluyendo estrategias de educación en salud en todo el país.


O estudo tem como objetivo descrever o papel das desigualdades educacionais por gênero e grupo etário na mortalidade por tuberculose (TB) em adultos colombianos entre 1999 e 2017. Relacionamos os dados de mortalidade com as estimativas da população nacional, com base nos censos demográficos e inquéritos para obter as taxas de mortalidade padronizadas por idade (TMPI), primárias, secundárias e terciárias, em adultos com 25 anos ou mais, de acordo com o nível de escolaridade. Foi realizado um estudo populacional com o uso de dados de mortalidade secundários entre 1999 e 2017. Foram utilizados modelos de regressão Poisson para calcular separadamente as taxas de mortalidade por tuberculose padronizadas por idade, de acordo com o nível de escolaridade, sexo e grupo etário. As desigualdades educacionais relativas na mortalidade em adultos foram avaliadas pelo cálculo da razão de taxas e o índice relativo de desigualdade (IRD). Foram avaliadas as tendências e os joinpoints através da mudança percentual anual média (APC). Entre os 19.720 óbitos por TB notificados, 69% ocorreram em homens e 45% em homens e mulheres adultos (65+). Os homens apresentaram taxas de mortalidade por TB maiores que as mulheres (TMPI masculina = 7,1/100.000 habitantes, TMPI feminina = 2,7/100.000 habitantes). A mortalidade era mais alta no nível mais baixo de escolaridade em ambos os sexos e em todos os grupos etários, portanto, as desigualdades na mortalidade por TB eram altas (IRD = 9,7 e 13,4 em homens e mulheres, respectivamente), com crescimento anual de 8% e 1%. As desigualdades altas e crescentes na mortalidade por TB de acordo com o nível de escolaridade na Colômbia sugerem a necessidade de adotar estratégias abrangentes para reduzir a carga da tuberculose, levando em conta os determinantes sociais e incluindo estratégias nacionais de educação em saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Tuberculosis , Socioeconomic Factors , Brazil , Mortality , Colombia/epidemiology , Educational Status
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL